Susana Albuquerque, da ASFAC, avança neste artigo de opinião com alguns conselhos para os consumidores tirarem o melhor partido da época de saldos.
Mas para que os saldos sejam mesmo uma forma de poupança precisamos de seguir as seguintes regras: em primeiro lugar identificar os produtos de que preciso realmente (olhando para o armário de roupas), depois fazer uma lista dessas coisas necessárias e, em terceiro lugar, definir o montante disponível, tendo em conta o seu orçamento mensal. Só depois disto é que devemos ir às compras. E quando digo ir às compras não significa comprar logo. Devemos, primeiro, analisar as ofertas disponíveis e comparar preços. A internet é, em meu entender, um excelente meio para essa pesquisa e, até, para a compra. Sobretudo se já souber o que quer comprar. Além disso, também permite a devolução. Nas lojas, e quando se está indeciso, há geralmente a opção de reserva. Sempre que tiver dúvidas peça para reservar, pois em casa calma e tranquilamente – e fora do modo de compras – saberá se precisa realmente daquilo. Caso tenha comprado e se tenha arrependido, tem a hipótese de devolver. Na altura da compra informe-se do período disponível para o efeito, já que em época de saldos pode reduzir-se o prazo para trocas e devoluções.
E, para não ceder àquela avassaladora tentação de comprar apenas porque está muito barato, deixo algumas dicas. Comece por perguntar-se a si próprio se precisa mesmo do bem. Em caso afirmativo, se tem espaço para guardar e quantas vezes o vai usar. Depois disso, veja se tem orçamento disponível para essa compra. Se não tem, e se está a equacionar comprar a crédito, veja quanto lhe custará o bem no final, ou seja, com os custos do crédito. Se continuar a compensar e tiver capacidade financeira para assumir essa compra, avance.
Por fim, lembro que os saldos não se aplicam apenas a roupas e acessórios. Se neste tipo de artigos é possível comprar a menos de metade do preço, outros há que, apesar de terem descontos menores, representam também poupanças significativas devido ao seu valor. Estou a referir-me, por exemplo, às compras de eletrodomésticos ou mobiliário, em que é comum as grandes superfícies comercias baixarem preços. Basta estar atento e programar estas compras para conseguir boas poupanças.
Para não ceder àquela avassaladora tentação de comprar apenas porque está muito barato, deixo algumas dicas. Comece por perguntar-se a si próprio se precisa mesmo do bem. Em caso afirmativo, se tem espaço para guardar e quantas vezes o vai usar. Depois disso, veja se tem orçamento disponível para essa compra. Se não tem, e se está a equacionar comprar a crédito, veja quanto lhe custará o bem no final, ou seja, com os custos do crédito
Em suma, reflita, defina o que precisa, faça contas e aproveite as oportunidades desta altura do ano para fazer compras de que precisa a bons preços.
Ver Notícia Original: Saldo Positivo
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